Resenha: O que fazemos nas sombras

 

Autora: Jennifer Hillier | Editora: Faro Editorial | Número de Páginas: 288 | Ano: 2024

Tradutores: Maria José Silveira e Felipe Lindoso

Nota: 4

Paris Peralta foi encontrada pela polícia com as roupas sujas de sangue, segurando uma navalha e com o marido morto na banheira ao lado. Obviamente todos pensam que ela é a assassina, mas as coisas nem sempre são o que parecem e a medida que as páginas vão passando o leitor vai descobrindo os segredos que Paris tentou tanto esconder.

Com uma história dividida em 6 partes, o leitor vai acompanhando o passado de Paris e navega por uma história cheia de temas sensíveis como abuso infantil, estupro, pedofilia e assassinato. Paris sempre quis se manter no anonimato, pois sempre teve medo de que alguém do seu passado a reconhecesse e agora que está sendo acusada pelo assassinato do marido, as coisas podem ficar mais tensas, afinal seu rosto está em todos os lugares.

Essa foi uma história bem envolvente, apesar de descobrir algumas coisas durante a leitura eu ainda assim gostei da trama. Infelizmente são poucos os livros que atualmente não são previsíveis, então talvez desagrade um pouco os grandes fãs do gênero, mas no geral é uma história bem escrita e que te prende do início ao fim.

Vale lembrar que a história intercala entre três personagens e idas e vindas do passado para o presente, nesse livro isso é feito sem atrapalhar o leitor ou deixar a história confusa. A autora trabalha bem a trama e os detalhes da história, se não fosse a facilidade de descobrir quase tudo eu teria dado nota máxima para a leitura!

Outra coisa que também me incomodou foram os pequenos erros de português. No mais, foi um bom mistério para passar o tempo, a escrita da autora é bem viciante e mesmo descobrindo as coisas eu gostei bastante de ler!

Sinopse: Quando Paris é encontrada em casa pela polícia, coberta de sangue, segurando uma navalha, e tendo logo atrás dela, na banheira, o corpo do marido, um dos seus primeiros pensamentos é a certeza de que será acusada de assassinato. Mas, apesar das circunstâncias, essa não é a sua maior preocupação.

Agora, com a atenção indesejada da mídia, será apenas uma questão de tempo até que alguém do passado, que até então estava oculto, a identifique e destrua a vida que ela construiu com tanto esforço, além de acabar com qualquer esperança de futuro.

Vinte e cinco anos atrás, outra mulher, Ruby Reyes, conhecida pela imprensa como a Rainha de Gelo, foi condenada por um crime semelhante ― com uma sentença de prisão perpétua ―, em um julgamento que atraiu a atenção de todo o país.

Reyes conhece Paris muito bem, e inesperadamente acaba de ser libertada e ameaça expor todos os segredos obscuros dela. Sem chance de fuga, Paris fica diante dos eventos de seu passado sombrio, e terá de finalmente encará-lo de uma vez por todas.

Porque pior do que uma acusação de homicídio é levar a culpa por dois assassinatos.

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