Resenha: A Família Que Escolhemos

 

Autora: Jill Shalvis | Editora: Harlequin | Número de Páginas: 320 | Ano: 2025 | 

Tradutora: Fernanda Dias

Nota: 4.5

Levi se coloca por cima de Jane para protegê-la de qualquer acidente, enquanto o teleférico balança com a nevasca. Após isso (e vários machucados), Levi liga para a mãe para se despedir (pois o teleférico da frente caiu e eles acham que talvez não irão sobreviver), mas a mulher ouve a risada nervosa de Jane e fica eufórica. Levi conseguiu finalmente voltar a se interessar por alguém e agora a mãe dele está tão empolgada que decide convidar Jane para o seu jantar de aniversário de casamento.

Jane é uma mulher que tem um longo histórico de rejeições na infância, atualmente ela não consegue passar muito tempo no mesmo local e sempre que pode está fora do país, ajudando no médico sem fronteiras. Enquanto Levi vem de uma família barulhenta que não consegue ficar muito tempo sem se meter na vida uns dos outros. Atualmente, o cunhado de Levi fugiu com outra mulher e deixou a empresa da família com um grande rombo financeiro.

Nessa história, tanto o casal principal, como os personagens secundários brilham. Por ser passar em uma cidade pequena, todo mundo sabe tudo sobre todos, então sempre temos olhos atentos a tudo o que acontece. Então, não vai ser difícil a família descobrir quem é a misteriosa Jane.

Apesar de ser um livro bem divertido, temos personagens que passaram por muitos traumas, além do abandono, temos luto, abuso físico, morte e etc.

Gostei de ver a Jane abrindo o coração tanto para o Levi quanto para as amizades, entendendo que nada que aconteceu no passado foi sua culpa e permitindo-se ser amada.

Esse é um livro sobre coragem, sobre amor e sobre se deixar ser cuidado. Nem tudo o que aconteceu foi sua culpa e às vezes, infelizmente, coisas ruins acontecem. Se você está buscando uma história emocionante, talvez essa seja a leitura certa para você.

Sinopse: Em uma estação de esqui, durante a maior nevasca do século, Levi e Jane, dois desconhecidos presos em uma gôndola de teleférico, se preparam para o pior depois de assistir à ventos fortes derrubarem a cabine ao lado. Minutos antes de a bateria de seu celular acabar, Levi decide ligar para a família, mas, incapaz de se despedir, conta à mãe a maior mentira de sua vida: que está feliz e apaixonado… por Jane.

Contra todas as probabilidades, os dois sobrevivem e agora, para manter a farsa, Levi precisa convencer Jane a fingir ser sua namorada. Em nome do sufoco que passaram juntos, ela concorda em acompanhar Levi a um único jantar. O problema é que Jane não tem um bom histórico com famílias ou com pessoas em geral…

Enganar a todos exige que conheçam um ao outro, e não demora muito para que os sentimentos fingidos comecem a parecer bem reais… Transformados não apenas pela experiência na cabine, Levi e Jane devem escolher: ou admitem o que sentem e dão uma chance ao novo ou se apegam a traumas antigos para se proteger.

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